Em uma oficina, pelo menos 60 aparelhos de ar-condicionado são consertados por mês. Segundo o dono da loja, Diego Guimarães, algumas peças estão em falta e, por causa da demora na entrega, clientes se desesperam.
“O papo é sempre o mesmo: ‘Estou com pressa, estou com criança, minha avó está passando mal’. O fato é que estou faturando mais”, comemora ele.
Desde novembro, o consumidor que decidiu comprar um aparelho novo está suando a camisa. “Com esse calor, todo mundo resolveu comprar na mesma época. O jeito é se abanar”, brinca a consumidora Maria Florinda Matias.
O ar-condicionado é o item mais procurado nas lojas de eletrodomésticos há meses. Muitos modelos estão em falta e os consumidores estão comprando mesmo sem data prevista para entrega.
“Já tem cliente na fila de espera. Está levando cerca de 30 a 45 dias”, explica o gerente de loja André Teixeira.
Um casal estava disposto a esperar, mas não encontrou o modelo que queria. Foi embora sem comprar o aparelho para o filho. “Vamos continuar tentando”, diz o consultor André Luiz.
Dona Marly encontrou o modelo que queria, comprou e levou no mesmo dia. “Entrei sem esperança, mas consegui”, conta.
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